terça-feira, 28 de junho de 2011

CARREIRA

5 passos para atingir seus objetivos profissionais


Executivo avalia a importância do planejamento e explica como elaborá-lo da maneira mais eficiente para se conseguir sucesso profissional


Que a vida tem seu próprio caminho e que nem sempre o que planejamos acontece, não é segredo para ninguém. Mas isso não dispensa a elaboração de um plano de carreira, principalmente se o profissional quer aumentar suas chances de sucesso na conquista de seus objetivos.

O CEO do Grupo Soma, Antônio Carminhato, apesar de reconhecer que muitos executivos de sucesso não fizeram um plano de carreira, avalia que é fundamental os jovens sem muita experiência, e mesmo os executivos formados, se preocuparem com um planejamento.
Traçar metas, definir objetivos e saber onde se quer chegar é importante, pois só com esses dados em mãos você vai saber o que é preciso fazer para conquistar seus objetivos.

Tenha um modelo

Carminhato sugere que antes de tudo o profissional tenha um benchmark, ou seja, um modelo de executivo que ele admire. 


“Se ele tiver um modelo, um profissional que ele admira, ele poderá traçar um plano de carreira baseado na experiência de outros executivos”, avalia Carminhato. Encontrado seu benchmark, é o momento de traçar suas metas e objetivos. É indispensável que o indivíduo tenha um objetivo profissional. Caso não o tenha, o plano de carreira não será necessário, mesmo porque, nesses casos, qualquer destino é válido. 



Defina suas metas 

Para traçar seu plano de carreira, saiba que é sempre bom ter uma meta factível, considerando o médio e o longo prazo. O CEO do Grupo Soma fala em prazos de cinco a dez anos. A faixa temporal sugerida é interessante, pois tudo vai depender muito do que se pretende atingir. Para determinados objetivos, cinco anos é um prazo insuficiente, mas para outros, dez é demais.

Tenha em mente também que, na definição do plano de carreira, o imediatismo é um grande inimigo. Saiba que tudo no mundo profissional é lento e gradual, “ninguém sai da posição de estagiário e vira gerente”. É preciso considerar toda a escala de evolução dentro da empresa para que se atinja o determinado status planejado.

Desenvolvendo as competências


Mas sejamos práticos: como um plano de carreira vai te ajudar? “Ele ajuda principalmente no sentido de definir um cenário claro e palpável do que você precisa para chegar onde quer”, afirma Carminhato.


A ideia é a seguinte: depois de traçar seu objetivo profissional, observe aquele modelo de executivo que você definiu inicialmente. Dessa observação, coloque no papel as competências que ele possui e confronte com as suas. Veja o que você precisa desenvolver e reconheça o que não domina.

Esse trabalho vai ajudar a deixar as coisas mais claras, pois você percebe onde está, onde quer chegar e o que precisa fazer para que tudo aconteça. Com isso claro e bem definido, é possível traçar metas de ano em ano, ou seja, nos próximos dois anos, por exemplo, foque no desenvolvimento de determinadas competências que acredite ser mais interessantes; nos dois anos seguintes, escolha outras. Assim, você vai conquistando as competências de uma forma gradual e consistente.

Reciclagem profissional


No curso da sua carreira, oportunidades para realizar uma reciclagem profissional não vão faltar, mas cuidado, tudo deve ser muito bem avaliado e ponderado. Em uma época na qual os profissionais trocam muito mais de emprego do que se costumava fazer, é importante não se precipitar.


“Reciclagem profissional é saudável, mas a reciclagem de uma forma acelerada, não”, o CEO do Grupo Soma ainda complementa que deve haver um período de equilíbrio entre a troca de posição e o tempo mínimo que o profissional deve ficar na empresa.

O ponto crítico para decidir entre sair ou não de uma empresa deve ser as oportunidades de desenvolvimento que a mesma oferece. Então, veja se sua empresa está lhe oferecendo essas oportunidades, e que elas sejam sólidas e reais, e, em caso afirmativo, prefira aproveitá-las a buscar outras posições. Se acreditar que já esgotou todas as oportunidades, então é hora de mudar.

Lembre-se sempre: a análise deve ser fria, madura e sem qualquer tipo de envolvimento emocional. Tenha ainda em mente o longo-prazo, não se deixe levar pelo imediatismo do curto prazo. “Pode ser que uma mudança rápida de emprego traga uma satisfação momentânea na nova posição, mas pode gerar um outro processo de estagnação que não estava previsto”, avalia Carminhato.

Outros pontos que são importantes considerar na análise são, em primeiro lugar, se você gosta do que faz, se é reconhecido e, também, a questão do salário, que pode não ser o ideal, mas deve estar adequado pelas atividades que desenvolve dentro da empresa.

E se no meio do caminho as coisas não forem exatamente como você pensava?


Hoje, o mercado e as pessoas estão muito mais flexíveis do que há alguns anos. Se você percebeu que a profissão escolhida não era exatamente aquilo que esperava, considere fazer uma segunda graduação, por que não?


A questão aqui é responder a perguntar fundamental: vou ficar os próximos 50 anos assumindo o erro que eu fiz ou vou tomar uma decisão e fazer aquilo que eu gosto? Lembre-se ainda que a vida profissional já não é mais de 30, 35 anos como era no passado; ela agora é muito mais longa, pela própria longevidade da população.

Com isso em mente, avalie muito bem e prefira atrasar quatro ou cinco anos sua carreira profissional do que estragar o resto da sua vida. A decisão, claro, é extremamente pessoal e não deve, em hipótese alguma, ser tomada pela impulsividade.

Não esqueça, porém, que o curso da vida pode levá-lo para caminhos jamais planejados, mas isso não dispensa um plano de carreira. “Não é porque o mar vai estar tumultuado que eu não vou fazer um planejamento da travessia do oceano, não vou deixar meu barco ao léu só porque pode acontecer uma coisa lá no meio do oceano”.

O plano da travessia é sim essencial e, se lá no meio do oceano tiver uma turbulência,  você com certeza vai estar muito mais bem preparado para decidir do que se não tivesse feito o plano antecipadamente.




fonte: Infomoney, retirado do site Administradores.com


segunda-feira, 20 de junho de 2011

O poder da Comunicação nas organizações



Falar sobre a comunicação em geral não é uma tarefa simples, pelo contrário, há muito que discutir e aprender nesse mundo incrível em que ela nos envolve. O que vemos atualmente é um grande problema existente na comunicação dentro das empresas. Por esse motivo falaremos um pouco sobre a comunicação organizacional, analisar quais as práticas realizadas pelas empresas, e se realmente estas práticas estão fazendo o efeito desejado com o público.

Se comunicar, é essencial

Quando o assunto “comunicação” é abordado dentro da empresa muitos pensam que é simplesmente aqueles jornais que circulam comunicando algo que ocorre dentro da empresa ou aquele mural que fica estampado em um canto cheio de notícias.
É importante esclarecer que comunicar não é simplesmente publicar ou anunciar um fato, para que haja realmente uma comunicação é preciso o retorno daquilo que foi dito, ou seja, uma resposta, um feedback. Só assim o processo se completa.
Na verdade, existem muitas organizações que ainda são assim, despreparadas. E por falta de uma boa comunicação, as fofocas surgem e aquele clima chato começa a incomodar. A rádio-peão como é chamada, transforma todo o clima organizacional. Um exemplo de fofoca que traz desconforto e preocupação entre os funcionários é quando alguém espalha a notícia sobre futuras demissões. A partir disso, se instala o desespero em todos, e o ritmo de trabalho começa a perder força, e os funcionários não produzem tanto como antes. E nesse ponto a empresa perde não só a sua produção, mas a confiança dos próprios funcionários. Ao mesmo tempo a rádio-peão ajuda quando o assunto é de interesse para todos da empresa, nesse caso é bem vinda a fofoca, o boca a boca é sempre o meio mais forte e rápido de disseminar uma notícia.
Mesmo que a empresa seja de pequeno ou médio porte, isso não significa que ela não precise investir na comunicação. Pois, os mesmos problemas que surgem nas empresas de grande porte, aparecem nestas também. É claro que os problemas são resolvidos mais rapidamente, portanto não devem ser deixados de lado.
A imagem da empresa é o que ela representa. Esse aspecto é outro fator bastante importante e jamais deve ser deixado pra depois. O lugar onde a empresa está instalada deve ser agradável, com aspecto de organização. Os uniformes padronizados com a logomarca da empresa fazem com que os funcionários se sintam bem e possam representá-la até fora de suas instalações.
Capacitar os funcionários é essencial, pois ao mesmo tempo que motiva a equipe, mostra a eles a importância de um bom comportamento e de união com os outros colegas. Alguns vídeos que mostrem na prática o que foi transmitido ajudam muito na compreensão dos funcionários e faz com que eles se sintam a vontade para realizar os mesmos gestos.


Uma boa comunicação interna faz a diferença!

Se uma organização não trabalha bem a sua comunicação interna, como ela quer que o público externo a veja com admiração? Bem, isso é uma realidade de muitas empresas que buscam só trabalhar a sua imagem externa, por meio da publicidade e propaganda e se esquecem do futuro, que é o mais importante.
Porque o futuro é mais importante que o agora? Eis a questão em que muitas organizações pecam na hora de pensar sua comunicação. Um profissional de Relações Públicas que é preparado para lidar com essa situação, sofre ao fazer que todos entendam a importância que um planejamento de comunicação tem na empresa. Esses profissionais são lembrados na hora de apagar o fogo, quando a crise já se instalou, mas antes ninguém se importa.
O grande erro das empresas é exatamente pensar só no presente, e então gastam com anúncios publicitários, marketing e não se preocupam em fazer um planejamento, que evita um futuro aborrecimento, uma crise. Aquela frase “a propaganda é a alma do negócio” já era! Agora é o relacionamento, a maneira de lidar com o público que fazem a diferença nos negócios. A empresa que satisfaz seu público é reconhecida e utilizada como modelo pelas outras.
No planejamento tudo é pensado, analisado, busca-se as melhores alternativas que atendam as necessidades dos públicos e dos colaboradores. Quando praticado e analisado, os resultados são os melhores.
Outro fator importante é “arrumar a casa” antes de qualquer ação. Essa expressão utilizada pelos comunicadores é uma forma de explicar que a empresa é a casa de todos e, antes de expor o que ela é, deve ser arrumada por dentro. Ou seja, os seus colaboradores devem estar por dentro de suas ações e devem colaborar para o crescimento, tornando todos os envolvidos em uma grande família dedicada.
A comunicação interna é importante para evitar qualquer tipo de crise, pois  a falta de transparência é a grande vilã de qualquer imagem organizacional. E nessa era da informação não há como esconder nada dos públicos que a cada dia compartilham seus desejos e opiniões.

Ouvir seus  stakeholders acima de tudo

Os stakeholders são todas as pessoas que trabalham na empresa direta ou indiretamente. Os revendedores, o público, os acionistas, os colaboradores. E a empresa precisa estar disposta sempre para ouvi-los, pois só com a união de todos é possível chegar ao sucesso. Trabalhar em grupo é necessário, ninguém trabalha e obtém mérito sozinho.
Com a popularização da internet, o público assumiu maior força de expressão, gerando o aumento de opiniões que atingem as empresas direta ou indiretamente. E com a ajuda das redes sociais, essas opiniões são rapidamente expostas pra que os outros usuários fiquem sabendo e possam compartilhar seus conceitos sobre determinado serviço ou produto fornecido pela empresa.
Estar atenta às críticas da opinião pública e dos concorrentes é muito importante para a organização, se ela reconhece seus defeitos e tenta corrigir, fazendo sempre o melhor para a satisfação dos consumidores, ela só terá reconhecimento pelo trabalho e ganhará a admiração de todos.
Por essas e outras razões, as organizações que querem manter um bom relacionamento com seu público e aumentar cada vez mais admiradores, ela deve pensar em todos que estão envolvidos ao seu redor. Nos colaboradores, na sociedade em que está inserida, no meio ambiente e nos clientes. Só assim ela estará fazendo o seu trabalho com responsabilidade e praticando a ética através de suas ações.
São esses fatores que nos faz compreender a importância e a força que a comunicação tem nos ambientes organizacionais, além de manter o ambiente de trabalho favorável, torna a organização preparada para enfrentar os obstáculos que surgem a cada dia.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A importância da motivação no ambiente de trabalho

Dias atrás vimos no jornal que a depressão é o grande motivo do afastamento de trabalhadores no Brasil. Essa situação não é nada agradável para ambos os lados, o trabalhador e a empresa. 
A depressão ocorre às vezes sem a própria pessoa sentir que está com sintomas da doença. E a partir dessa situação ela continua indo trabalhar e não se dá conta dos males que irá sofrer futuramente. 
Sabemos que muitas empresas contam com profissionais capacitados para ajudar os funcionários a desenvolver melhor as atividades e a enfrentar problemas do dia a dia, são os psicólogos.
Enfim, a depressão é o resultado do estresse, de muito trabalho sobrecarregado todos os dias.
Mesmo com esses profissionais, muitos indivíduos acabam sendo reféns desse mal que persegue a sociedade. A depressão acaba afastando as pessoas não só do trabalho mas também das pessoas e das atividades.
E essa doença pode surgir por causa da falta de motivação no ambiente de trabalho. Falta de perspectiva acaba acarretando um desãnimo pelo trabalho. Os funcionários acabam exercendo suas funções sem o menor estímulo, sem a menor vontade. Fazem aquilo porque é o jeito, são obrigados, pois no fim do mês vem o dinheiro, o mais importante.
Quem trabalha com desãnimo e simplesmente exerce a função só por dinheiro, realmente nunca se sentirá feliz no ambiente de trabalho e muito menos sentirá que faz parte da empresa. É ai que chegamos no ponto principal, a empresa é obrigada a fazer palestras de motivação e realizar ações para o bom relacionamento ou deixa que seus funcionários trabalhem do jeito que quiserem, que acharem melhor?
Acho sinceramente que toda empresa, seja ela pequena ou de grande porte, deve motivar seus funcionários e praticar atividades que demonstrem a importância de se trabalhar bem e feliz. O que as empresas precisam entender é que se os funcionários não estão bem, a empresa não vai bem. É pensar que essa junção existe de fato. A empresa não existe sem funcionários. Por esse motivo é necessário que a forma de tratar as pessoas que "fazem" a organização seja repensada. 
Tirar um horário para que os funcionários assistam um vídeo com exemplos de motivação, é um bom começo. Menos em horário de almoço ou prendê-los mais tempo. Isso piora, e faz com que percam o interesse no vídeo. 
Palestras dinâmicas são ótimas para o desempenho dos funcionários. Eles aprenderão e saberão que são importantes para a empresa. É preciso deixar claro que a satisfação deles vem em primeiro lugar, que a empresa se preocupa com o bem estar de cada um.
Bem, pode parecer utopia, mas existem empresas que realmente se preocupam com seus funcionários e deixam isso claro. E porque não praticar? mostrar preocupação com os verdadeiros responsáveis pelo sucesso da empresa. Não importa o tipo de atividade que cada pessoa exerça, o que importa é que cada um faça seu trabalho feliz, sem problemas e desãnimo. O mundo que vivemos nos cobra capacidade e determinação, é justamente essa motivação que levará a todos a um lugar onde  querem chegar.

Esse vídeo de Daniel Godri ilustra bem a importância da motivação. Muito bom!