segunda-feira, 11 de outubro de 2010

OS APARELHOS MAIS PROCURADOS

Antes de comprar seu aparelho, veja qual deles é melhor no uso do seu dia a dia. Muitas pessoas acabam comprando um que tem funções que nem são utilizados. 
A tecnologia como sempre, conquistando a todos, e o legal é que todas as classes sociais participam dessa festa de consumo. olha só:

Smartphones são cada vez mais cobiçados



Aplicativos para acesso a banco, vários e-mails, redes sociais, navegação na internet, endomondo (personal trainer de bolso), scanner portátil, infinitos jogos, editores de texto e planilhas. Os múltiplos serviços encontrados nos smartphones – que agregam funções básicas de computador e celular de última geração – atraem cada vez mais consumidores, mas nem sempre significam apenas vantagens. “Uma pessoa com smartphone gasta cerca de 20% a mais que alguém que usa um celular comum, principalmente por causa do uso constante da internet”, revela Marcelo Castelo, sócio da agência F.biz, de soluções digitais com foco na interatividade.

Em meio a tantas ofertas e opções, o consumidor pode fazer uma pesquisa preliminar sobre os smartphones, os tipos de aplicativo mais comuns e qual a finalidade que eles terão para o usuário no seu dia-a-dia para acabar não pagando mais do que deveria. Na recomendação de Castelo em relação às marcas top de linha, o BlackBerry, o pioneiro dos smartphones, lançado em 2002 pela RiM, é o mais indicado para uso profissional e pode ser encontrado por preços entre R$ 1 mil e R$ 2.999, dependendo do modelo e do plano da operadora.

Enquanto isso, o iPhone, da Apple, tem recursos de entretenimento para todos os gostos. O preço dos aparelhos pode sair de R$ 499 até R$ 2 mil, podendo ficar ainda mais caro e tentador ao consumidor com as inúmeras opções de aplicativos disponíveis para compra no site da Apple Store. “O BlackBerry é considerado um aparelho mais corporativo porque tem um dispositivo muito mais seguro. Tanto que algumas empresas dão aos seus executivos um aparelho assim. Porém, em termos de aplicativos para entretenimento, o iPhone é incomparavelmente melhor”.

Aparelhos testados - Em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), em que 21 smartphones foram testados, os modelos da Nokia N97 (custo entre R$ 1.999 e R$ 2.515) e o 5800 Xpress Music (de R$ 999 a R$ 1,6 mil) tiveram o melhor desempenho em durabilidade de bateria, resolução da câmera, facilidade de uso, internet e e-mail, superando os modelos da Apple e RiM. O Samsung S5230 foi avaliado como “a escolha certa” dos smartphones, sendo leve, discreto e mais barato (entre R$ 529 e R$ 719). A pesquisa também mostrou que os aparelhos que apresentam a sigla HSPDA têm conexão à internet mais rápida que a 3G.

Para a advogada da Pro Teste, Tatiana Queiroz, um dos fatores mais importantes a serem observados pelo consumidor é a durabilidade da bateria durante o uso da internet, principalmente para quem vai usá-lo para trabalho. Nesse aspecto, o Nokia N97 teve a melhor autonomia de bateria no teste. Além disso, os consumidores devem observar os teclados, já que nem sempre o tamanho e o formato das teclas facilitam na hora da digitação para algumas pessoas.

Embora nem sempre o custo disso esteja à altura do bolso, o aumento da demanda, aliado aos subsídios das operadoras de telefonia móvel com promoções, pacotes e facilidade de pagamento em até 10 vezes sem juros, tem impulsionado o consumo dos smartphones e tornado esses aparelhos cada vez menos uma exclusividade das classes mais altas. “A queda de 30% no preço médio deste tipo de aparelho abriu espaço para todas as faixas de renda. Hoje, o smartphone é realidade para 15% de brasileiros das classes C e D”, esclarece Thiago Moreira, gerente de produtos da Nielsen Company para a América Latina.

O corretor de seguros Lindolfo Pacheco, 45, já é usuário do smartphone e foi em busca de um segundo aparelho pelas vantagens que ele oferece no trabalho. “Agiliza bastante a vida em nível de verificar e-mail, comunicação mais rápida e várias outras facilidades”, diz o corretor. Embora confesse a preferência pelo aparelho, Lindolfo ainda acha o preço alto. “Tenho porque ganhei da operadora, mas não pagaria por um smartphone de R$ 1 mil”, afirma.


gazetaweb.globo

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