sábado, 18 de setembro de 2010

ÚLTIMA DA TECNOLOGIA


Estava vendo o portal G1 e vi essa notícia bastante interessante para nós que vivemos conectados. Olhem só a nova versão do Firefox como vai ficar, pois ainda está na fase beta, (de teste) para ser utilizado pelo público.

G1 testou o Firefox 4 beta; confira as primeira impressões.

Com o anúncio de que o Internet Explorer vai basicamente copiar o visual do Chrome, pode-se dizer que os principais navegadores web são todos “Chromistas” agora. A nova versão do Firefox, o Firefox 4, ainda em beta, vai seguir a mesma linha: é um Chrome metalizado, com alguns recursos novos – sendo o mais notável o novo “Tab Panorama”. Ele também promete ser mais rápido. O G1 testou o beta do Firefox, chamado Minefield, para saber o que está por vir.

O Firefox traz o seu “legado” para o visual Chrome, no entanto. A primeira é um item de menu no topo, rotulado Minefield, no beta, mas que provavelmente será chamado “Firefox” na versão final. Ele lembra o menu Ribbon encontrado no Office 2007 e 2010. É a partir dele que é possível acessar as opções do navegador, histórico, entre outras.


Há uma escolha um tanto estranha nessa parte: cada item do menu é dividido em “duas partes” quando há opção de submenu (com a flecha na direita). Para ver o submenu é preciso colocar o mouse sobre a flecha e não sobre o item do menu – bem diferente do padrão do Windows encontrado no Office ou mesmo no menu Iniciar. Há uma exceção: o botão “Developer” (para desenvolvedores de sites). Isso significa que essa “divisão” parece ter sido intencional, pelo menos até aqui. Isso não seria um grande problema, se a nova interface não fosse a principal diferença da nova versão do navegador.

Existe uma diferenciação de princípio entre o Chrome e o Firefox: personalização. O Firefox permite que praticamente todos os aspectos do seu comportamento sejam modificados ou configurados, seja por opções disponíveis em seus menus ou pelas entranhas do “about:config”. O navegador da Mozilla segue com isso em sua nova interface, permitindo que cada botão seja deslocado ou removido, com uma série de outros botões disponíveis para serem colocados na interface. Isso já era possível antes, mas se torna muito mais relevante agora que a interface inicial é minimalista.

Se você não gosta das abas na nova posição – acima da barra de endereços – não tem problema. Você pode jogá-la para baixo, como nas versões anterior

es. O Minefield veio pré-configurado com apenas um botão de “Home” para ir à página inicial. Nas fotos, o navegador foi configurado para trocar o botão pelo “Atualizar”, que se transforma em Parar quando a página está carregando (isso mesmo: não havia botão “Atualizar” na barra de ferramentas do Minefield por padrão). Também foi colocado um indicador de atividade ao lado da barra de endereços.

No Chrome, a única opção disponível é a de exibir ou não a barra de favoritos.

Sobre as abas, o Firefox ganhou alguns novos recursos. Enquanto o Internet Explorer 9 permite que sites sejam abertos sem a “casca” do navegador – para que pareçam ser realmente aplicativos do PC -, o Firefox introduziu o conceito de “aba de App”. São abas sem título, que ficam apenas com o ícone do site, à esquerda. Elas não são fechadas com o comando de “fechar todas as abas”. O recurso de Aba App provavelmente dispensa os recursos de “trancar aba” (do Opera) e do “Fechar abas à direita” (do Chrome).
O recurso mais interessante do Firefox 4 é o Tab Panorama. Ele perm ite que você veja todos os sites abertos, semelhante ao que o Alt-Tab faz para o Windows, mas sem a necessidade de manter a tecla segurada: o Panorama está acessível com um botão no final da barra de abas. O Firefox pode agrupar as abas e pesquisar nelas. Você pode criar grupos de abas, como “Trabalho” e “Notícias”, por exemplo, e alterar entre um e outro, permitindo uma navegação mais rápida entre um e outro.


Estabilidade e desempenho: depoimento de um usuário do Chrome

Os sites estão ficando cada vez mais complexos, consumindo recursos do sistema. Os navegadores precisam ser melhorados para reduzir isso e aumentar a velocidade do carregamento das páginas. Uma das principais vantagens do Chrome, copiado pelo Firefox, é a sua velocidade.

Infelizmente para o Firefox, copiar a interface do Chrome não o torna tão rápido quanto o navegador do Google. Como usuário do Chrome, a diferença de desempenho ao usar o Firefox para o teste foi notável, sem precisar visitar sites especificamente complexos ou realizar testes para verificar isso. É possível sentir que a navegação é mais lenta. Simples assim – apesar das tentativas da Mozilla de acelerar o navegador.


A tentativa de aumentar a estabilidade, isolando os plugins como Flash, também é insuficiente para alcançar o padrão Chrome. O Chrome isola cada site aberto; usuários do Chrome estão acostumados a ver vários “chrome.exe” em execução no computador. Detalhe: a comparação aqui é com dois navegadores beta (Firefox 4 e Chrome 6). O Firefox, quando trava em algum site, trava por completo. O Chrome trava apenas no site que causou o problema. No geral, o Firefox ainda trava mais.

É uma pena porque o que me fez migrar do Firefox para o Chrome foi principalmente a estabilidade. Quem precisa “abusar” do navegador, abrindo dezenas de abas ao mesmo tempo, esbarra nesses problemas, embora usuários que usem menos abas (ou que sejam, talvez, mais disciplinados) não sintam isso. E é uma pena também porque é justamente esse usuário, que abre muitas abas, que poderia se beneficiar do recurso do Tab Panorama.

Enquanto a Mozilla decide quem é seu público alvo, o Chrome segue crescendo e “fazendo escola”.



Altieres Rohr

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